terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um video sobre o dadaísmo produzido pela BBC EUA.

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O movimento Dadá foi um protesto contra a barbárie da Primeira Guerra Mundial, os interesses burgueses que os adeptos acreditavam inspirados Dada a guerra, eo que eles acreditavam ser uma rigidez opressiva intelectual na arte e na sociedade todos os dias. Dada era um movimento internacional, e é difícil de classificar como artistas de qualquer país em particular, como eram constantemente se deslocam de um lugar para outro. Dada pensei que a razão ea lógica levou as pessoas para os horrores da guerra, então a única rota para a salvação era para rejeitar a lógica e abraçar a anarquia ea irracionalidade. No entanto, isso também poderia ser pensado como o lado lógico da anarquia e da rejeição dos valores e da ordem;. Ele não é irracional para abraçar a destruição sistemática dos valores, se se pensa que eles sejam falhos Segundo seus defensores, Dada não era arte - era "anti-arte".Foi anti-arte no sentido de que dadaístas protestaram contra os valores acadêmica contemporânea e cultura da arte. Por tudo o que a arte representava, Dada foi para representar o oposto. Onde a arte estava preocupado com a estética, Dada ignorado estética. Se a arte tivesse pelo menos uma mensagem implícita ou latente, Dada se esforçou para não ter nenhum significado - interpretação de Dadá é dependente inteiramente do espectador. Se a arte é apelar para a sensibilidade, Dada é ofender.Ironicamente, Dada tornou-se um movimento influente na arte moderna, um comentário sobre ordem e os dadaístas acreditavam que causou uma carnificina. Através de sua rejeição da cultura tradicional e estética que esperavam para destruí-los. Um revisor da Art News americana declarou na ocasião que "A filosofia é mais doente Dada a coisa mais paralisante e mais destrutivo que já originou a partir do cérebro do homem. " Historiadores da arte têm descrito Dada como sendo, em grande parte, "em reação ao que muitos desses artistas viam como nada mais do que um espetáculo insano de homicídio coletivo." Anos mais tarde, os artistas Dada descreveu o movimento como "um fenômeno irrompendo na meio à crise econômica pós-guerra e moral, um salvador, um monstro, o que devastar tudo em seu caminho. Foi um trabalho sistemático de destruição e desmoralização ... No final, tornou-se nada além de um ato de sacrilégio. " Enquanto amplo, o movimento era instável. Em 1924, em Paris, Dadá foi melding em surrealismo, artistas e tinha ido a outras idéias e movimentos, incluindo o surrealismo, realismo social e outras formas de modernismo. Alguns teóricos argumentam que Dadá era realmente o início da arte pós-moderna. Até o início da Segunda Guerra Mundial, muitos dos dadaístas europeus haviam fugido ou emigrou para os Estados Unidos. Alguns morreram em campos de morte sob Hitler, que perseguiu o tipo de "arte degenerada", que Dada representados. O movimento tornou-se menos ativo como pós-II Guerra Mundial otimismo levou a novos movimentos na arte e na literatura. Dadá é uma influência e referência chamado de vários movimentos anti-arte e política e cultural, incluindo os Letristas e os situacionistas.

Galeria

 

Confira algumas Obras do dadaísmo em nosso galeria abaixo:

O que significa a palavra dadá?





Não tem um significado verdadeiro...
Dadaísmo é o nome dado a um tipo de pintura em que as imagens retratadas são fora da realidade, daí o nome "dadá" que pode ser interpretado como uma expressão infantil, sem sentido...


"Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de brinquedo, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na língua de um bebê). Para reforçar esta idéia foi criado o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre a mesma."

Um Manifesto Dadá


Nada de pintores, nada de literaturas, nada de músicos, nada de escultores, nada de religiões, nada de republicanos, nada de realistas, nada de imperialistas, nada de anarquistas, nada de socialistas, nada de bolchevistas, nada de políticos, nada de proletários, nada de democratas, nada de burgueses, nada de aristocratas, nada de exércitos, nada de polícia, nada de pátrias, enfim, basta de todas essas imbecilidades, mais nada, mais nada, nada, nada, nada, nada.
    Desta maneira, esperamos que a novidade, que será a mesma coisa que o que nós não queremos, se imporá menos podre, menos egoísta, menos mercantil, menos obtusa, menos imensamente grotesca. Vivam as concubinas e os concubistas. Todos os membros do movimento Dadá são presidentes.

Quando Surgiu o Dadaísmo


 O movimento Dadá surgiu em Zurique em 1916, no decurso da Primeira Guerra Mundial, pela mão de artistas que aí se encontravam refugiados e que se consideravam apátridas, muitos deles considerados desertores ou traidores nos seus países. Negando o passado, o presente e o futuro, o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias, as ordenações lógicas, pouco se importando com o espectador. Opõe-se aos valores tradicionais, procurando destruí-los, defendendo a liberdade desenfreada do indivíduo, a espontaneidade e a imperfeição.
    Contestavam o belicismo e todos os valores considerados eternos. Para isso,
 utilizavam a ironia, a troça, o insulto, a crítica, de modo a destruir a ordem e estabelecer o caos. O próprio nome do movimento não tem significado algum.
    Um dos Manifestos Dadá, de 1918, afirma que a arte é uma imbecilidade e tudo o que se vê é falso, por isso atribui valor artístico aos objectos que estariam desprovidos dele.
    Todos estão unidos na destruição da arte tradicional e seus fundamentos, negando o seu valor. Criam a antiarte.
    Objectos encontrados são retirados do seu contexto, assinados e considerados obras de arte (são os readymade). Esta atitude provocatória foi característica do movimento Dada, que contesta a obra de arte de sentido tradicional, propondo uma nova estética.

Marcel Duchamp, Fonte, 1917 (readymade)


Dadaismo: a arte da antiarte



A fumaça dos cabarés enchia os olhos dos artistas. Ali não havia espaço para a mesmice, para o lógico, para a conformação. Na cidade de Zurique, na Suíça, intelectuais de várias vertentes se sentiam inquietos com os rumos das artes, em todas as suas formas de expressão. O ano era de 1916. O mundo estava em sua Primeira Grande Guerra e as ruínas se espalhavam por toda a Europa.
Neste ano simbólico surge, em solo suíço, o Cabaré Voltaire. Sob a tutela dos escritores alemães Hugo Ball e Richard Huelsenbeck e do pintor Hans Arp, este exclusivíssimo grupo literário, que também abria espaço para exposições e teatro, realiza um grande encontro de música, dança, poesia, artes russa e francesa. Era o início de um movimento. Para batizar, um dicionário de francês, aberto ao acaso, expõe o termo dada – sem significado aparente – é adotado. Ainda que o sentido original da palavra – cavalo de brinquedo – possa de alguma maneira se encaixar nas idéias dos artistas, na verdade, é na escolha aleatória que está o grande cerne criativo para eles, o que realmente deve ser levado em conta.
A idéia do movimento era romper com tudo o que existia antes, com todos os valores e princípios, em especial os artísticos. Era iconoclasta por excelência. Aos poucos, outros cérebros foram se aproximando do grupo original, em especial Hans Arp, Marcelo Janco e o curioso poeta romeno Tristan Tzara. O tumulto dessa nova arte fez a fama do dadaísmo por toda a Europa. Não por acaso, Marcel Duchamp e Francis Picabia logo se interessaram.
Uma das principais características do movimento dadaísta está na postura interdisciplinar de seus trabalhos, afinal estamos falando de poetas, romancistas, artistas plásticos trabalhando em conjunto. A combinação de elementos era fundamental para a definição da arte dadá. Usando a subversão, o niilismo, a irreverência e a anarquia, o dadaísmo acaba sendo uma arte rompedora, não só contra o status-quo mas também com o conceito da própria arte, não apenas os seus princípios estéticos.
Com negação à idéia acadêmica ou crítica, o dadaísmo tenta validar a expressão humana, elevando objetos comuns à categoria de obras de artes – vide o Urinol, de Marcel Duchamp. Na literatura, por exemplo, poemas-pílulas, sem sentido, buscavam alavancar o conceito artísticos das palavras pelas palavras, desafiando e instigando os leitores. Ou ainda os textos caóticos feitos através de recortes de jornais, onde os escritores pinçavam palavras, colocavam em um saco, sorteavam e montavam suas obras ao acaso. Por sua vez, a pintura também buscava nesse enigma sua ostentação. Artefatos buscados aleatoriamente formavam colagens e usam a técnica literária – de recortes de jornais para capitanear a obra. Aliando isso à anulação da mecanização da sociedade, a pintura dadá até ousava em representar objetos por sua poética e não por sua função.
Já nas esculturas, o ready-made de Marcel Duchamp são o ponto alto da estética Dadá, que junta a experimentação, a desordem e a improvisação, praticamente criam um raio-X das propostas do estilo. Tanto que seu Urinol, que ele apresentou ao Salão dos Independentes, em Nova York, para competir com obras “tradicionais”, causou comoção no meio artístico, quando, nas entrelinhas, estava o questionamento da arte em seu ponto mais crucial, a estética.
Mas o dadá não parou por aí. O cinema e a fotografia também foram discutidas pelo movimento. Hans Richter, no primeiro caso, e Man Ray, no segundo, são os maiores expoentes dessa arte dadá. Nas películas, o resultado era tão abstrato quanto absurdo, explorando as imagens e suas potencialidades de movimento ao máximo. Já na fotografia, Ray, o inventor da conhecida técnica do raiograma, que consistia em tirar a fotografia sem a câmara fotográfica, ou seja, colocando o objeto perto de um filme altamente sensível e diante de uma fonte de luz, era o mais inventivo criador. Para o trabalho dos dois, apesar de seu caráter totalmente experimental, as obras assim concebidas conseguiram se manter no topo da modernidade tempo suficiente para passar a fazer parte dos anais da história da fotografia e do cinema artísticos.
Entre os principais nomes do movimento estão, na Alemanha, Richard Huelsenbeck, R.Haussmann, Johannes Baader, John Heartfield , G.Groz, Kurt Schwitters, Max Ernst – posteriormente um dos grandes nomes do surrealismo. Nos EUA, encontram-se o multi-homem Francis Picabia e Marcel Duchamp (originado da França) e Man Ray. Porém, Picabia também foi o elo de ligação com Albert Gleizes e A. Cravan, na Espanha, onde editaram em conjunto a revista dadá 391. Por fim, ele também se associa ao grupo de Tzara e Arp, em Zurique.
Com tal proposta eloqüente, uma crítica cultural ampla e irrestrita, o dadaísmo não poderia durar muito. Oficialmente, o ano de 1922 marca o término do dadá como movimento artístico. Porém, vários dos protagonistas migraram para o subseqüente surrealismo. Na década de 50, nos EUA, surgiram artistas como Robert Rauschenberg, Jasper Johns e Louise Nevelson, que buscaram no dadá certas orientações. No Brasil, alguns ecos foram ouvidos nas obras de Ismael Nery, Flávio de Carvalho, Jorge de Lima e Cícero Dias.
Esse foi o dadaísmo, um movimento radical que contestava tudo e todos. Uma vanguarda libertária e avassaladora, que tirou as amarras das artes para todo o sempre. Criou, acima de tudo, os diálogos interdisciplinares e estabeleceu uma nova maneira de se enxergar o mundo.

Sobre o Dadaísmo



movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.
Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de madeira, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.

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